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Institucional e Integração – Estudo de Caso INCASE Equipamentos Industriais

28 de outubro de 2025

Como aproveitar a oportunidade sem sabotar seu projeto:

Por que seu Vídeo de Integração e seu Vídeo Institucional precisam de abordagens (e orçamentos) diferentes.

É um cenário clássico e muito comum.

Você é o profissional de RH, EHS ou Marketing e está na fase final de aprovação do orçamento para o novo vídeo de integração da empresa. Então, surge uma ideia que parece excelente:

“Já que a produtora estará aqui, por que não aproveitar a viagem para fazer também o vídeo institucional da empresa?”

Quero começar este artigo sendo direto: essa linha de raciocínio faz sentido. Ela é inteligente, estratégica e foca em otimizar o investimento e o tempo da sua equipe.

O perigo, no entanto, mora em uma suposição muito comum: a de que os dois vídeos são “quase a mesma coisa” e podem ser feitos com o mesmo roteiro, o mesmo locutor e a mesma edição.

A verdade é que eles têm públicos, objetivos e linguagens radicalmente opostas. Tratá-los como um projeto só é a receita para o que chamo de “sabotagem por otimização”: você economiza no curto prazo, mas acaba com duas peças de comunicação que não cumprem e não entregam os seus objetivos como esperado.

Neste artigo, vou usar o case real da INCASE Equipamentos Industriais para mostrar exatamente como “aproveitar a oportunidade” da forma certa, garantindo que tanto o seu projeto de RH quanto o seu projeto de Marketing sejam um sucesso.

 

O Risco da “Sabotagem” – Públicos Diferentes, Metas Diferentes:

Onde exatamente acontece a sabotagem? Ela ocorre no momento em que tratamos os dois vídeos como se tivessem o mesmo objetivo.

O que faz um bom Vídeo Institucional ser eficiente é, muitas vezes, o oposto do que faz um bom Vídeo de Integração funcionar.

Vamos analisar:

 

  1. O Vídeo de Integração (A Ferramenta do RH/EHS)

  • Público: Interno. O colaborador, o visitante ou o terceirizado que precisa de informação.
  • Objetivo: Clareza, padronização, compliance e segurança. A meta é que, ao final do vídeo, o espectador tenha absorvido 100% das regras e da cultura. A “voz” é direta, didática e objetiva.

 

  1. O Vídeo Institucional (A Ferramenta da Marca/Marketing)

  • Público: Externo. O cliente B2B, ou o formador de opinião que precisa ser convencido.
  • Objetivo: Confiança, branding e inspiração. A meta é que, ao final do vídeo, o espectador sinta a força da marca. A “voz” é firme e cinematográfica para criar uma conexão de segurança.

Como já detalhamos em outro artigo, o vídeo institucional e o de integração falam com públicos fundamentalmente diferentes.

A “sabotagem por otimização” acontece quando você tenta criar um “meio-termo”: um vídeo que não é inspirador o suficiente para convencer o cliente, e nem direto ou didático o suficiente para treinar o novo funcionário. Ele falha nos dois objetivos.

 

Os Vídeos da INCASE – Duas Metas, Duas Abordagens:

A INCASE Equipamentos Industriais entendeu esse dilema perfeitamente. Eles precisavam otimizar a presença da produtora, mas sabiam que o público do pátio de fábrica (RH/EHS) não era o mesmo público do escritório de compras (Marketing/Vendas).

Em vez de tentar um “vídeo 2 em 1”, eles investiram em duas produções distintas, cada uma com seu próprio foco estratégico.

 

  1. A Ferramenta de EHS: O Vídeo de Integração

  • A Demanda: A primeira necessidade da INCASE era operacional. Eles precisavam de uma ferramenta padronizada para garantir o compliance e a segurança de todos.
  • A Solução: O objetivo era a clareza total. Para isso, a escolha foi por uma produção objetiva: uma montagem padrão, direta, e um locutor com uma voz didática e clara. Qualquer “firula” cinematográfica ou uma narração muito “emocional” aqui poderia distrair o espectador da mensagem principal, que, nesse caso, é a retenção das normas de segurança.

 

  1. A Ferramenta da Marca: O Vídeo Institucional

  • A Oportunidade: “Já que…” a equipe estava lá, a INCASE aproveitou para criar seu vídeo institucional focado em fortalecer a marca e gerar confiança em clientes B2B.
  • A Solução: Aqui, a abordagem foi o exato oposto. O objetivo era valorizar a marca INCASE perante o segmento de Equipamentos Industriais. Para isso, a produção foi mais elaborada, com uma montagem mais dinâmica e cinematográfica. A escolha de um locutor com experiência em publicidade para grandes marcas não foi um luxo, mas uma decisão estratégica. A “voz” dele empresta à INCASE uma percepção instantânea de prestígio e solidez, alinhando a marca a um padrão de qualidade superior.

A INCASE entendeu que não estava comprando “dois vídeos”, mas sim “duas soluções” para dois problemas distintos. Eles otimizaram custos logísticos, mas não sabotaram os objetivos de comunicação de nenhum dos departamentos.

 

A Conclusão: Como Aproveitar a Oportunidade (Sem Sabotar o Projeto)

Então, voltamos à pergunta inicial: é possível aproveitar a presença da produtora para fazer os dois vídeos de uma vez?

O caso da INCASE Equipamentos Industriais prova que sim, é totalmente possível.

O segredo para não “sabotar o projeto” não está em tentar fundir tudo em uma única produção “2 em 1”, mas sim em fazer o oposto: tratar os dois como projetos completamente independentes que, por uma questão de logística e otimização, serão executados pelo mesmo fornecedor.

A verdadeira economia não está em usar o mesmo locutor ou a mesma edição para tudo. A verdadeira economia está no planejamento. Ao discutir os dois projetos com sua produtora de uma só vez, você:

  • Otimiza a Logística: Uma única visita técnica, uma única diária de captação (ou diárias otimizadas), e um único alinhamento de briefing.
  • Garante a Consistência da Marca: Assegura que, embora os vídeos tenham estilos e vozes diferentes, eles partem da mesma identidade visual e da mesma mensagem central da empresa.
  • Alcança os Objetivos Corretos: Você entrega ao RH a ferramenta de clareza que ele precisa, e ao Marketing a ferramenta de prestígio que ele busca.

No final das contas, o vídeo de integração cuida de “como” sua empresa funciona (processos e segurança), enquanto o institucional cuida de “porquê” ela existe (valores e marca). Uma empresa que entende essa diferença não está tendo um “custo extra”, está fazendo um investimento inteligente em comunicação.

 

Perguntas Frequentes (FAQ) Sobre Vídeo Institucional vs Vídeo de Integração:

 

  1. Por que não posso usar meu vídeo institucional como vídeo de integração?

Resposta: Porque eles têm objetivos estratégicos opostos. O Vídeo Institucional faz parte do mix de comunicação da empresa e seu principal objetivo é melhorar a percepção da marca perante seu público externo (clientes, investidores, mercado). Ele foca no “porquê” da empresa existir. Já o Vídeo de Integração tem um foco interno: mostrar o que existe dentro da empresa (cultura, processos, normas de segurança) para o novo colaborador, mas seu objetivo não é treinar ou capacitar, e sim apresentar a organização. Usar um no lugar do outro não cumpre os objetivos esperados.

 

  1. O que encarece mais um vídeo institucional em comparação a um de integração?

Resposta: Geralmente, são os elementos criativos. Um vídeo de integração foca na clareza da mensagem (uma produção mais objetiva). Um vídeo institucional foca no impacto da marca. Isso pode exigir mais tempo de planejamento (roteiro cinematográfico), equipamentos de filmagem mais avançados (drones, câmeras de cinema) e, como no caso da INCASE, profissionais mais experientes, como locutores premium, para gerar maior percepção de valor.

 

  1. É possível fazer um vídeo de integração com Inteligência Artificial (IA)?

Resposta: Não de modo profissional. Operacionalmente é possível criar algum material, mas a tecnologia atual de criação de vídeo com inteligência artificial não permite às empresas chegar em resultados específicos e estratégicos, como nos objetivos de um vídeo de integração ou institucional. A IA ainda não consegue capturar a cultura real, as instalações físicas e a emoção de uma equipe, elementos que só uma produção profissional com captação real pode oferecer. Entenda mais sobre o uso de IA em vídeos institucionais aqui.

 

  1. Como faço para me manter atualizado em produção audiovisual?

Resposta: A maneira mais fácil de se manter atualizado em produção audiovisual é assinar a newsletter da Cinemátika no LINKEDIN: https://shorturl.at/zVHpX

 

Sobre o Autor

Este artigo foi escrito por Erick Monstavicius, diretor e produtor audiovisual fundador da Cinemátika Filmes.

Com mais de 20 anos de experiência, seu foco é ajudar empresas a traduzir desafios complexos de comunicação (seja no RH, EHS ou Marketing) em vídeos estratégicos que trazem resultados comprovados.

Para conhecer mais sobre a sua filosofia de trabalho e sua trajetória, visite a página de Erick Monstavicius no site da Cinemátika.

 

 

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Ainda tem dúvidas?

Não se preocupe, você não está sozinho. É muito comum muitos profissionais terem dúvidas na contratação de serviços de produção de vídeo. Abaixo seguem alguns conteúdos que vão te ajudar.

Quanto custa um vídeo empresarial?

Vou responder essa questão, passando valores reais de mercado. Mas antes preciso dizer que existem muitos fatores que fazem com que essa resposta não seja tão simples quanto se pensa.

Seria o mesmo se eu perguntasse para você:
- Quanto custa um carro?
- Depende do carro. Uma Mercedez de luxo custa mais do que um Fiat Moby.

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Quais vídeos vendem mais?

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Existem vídeos específicos para vendas, como vídeos de produtos e serviços, estudos de caso e até vídeos de treinamento, que podem melhorar os índices de fidelização de seus clientes e assim reforçar as vendas.

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As feiras de negócios são importantes ferramentas para as empresas se comunicarem. Elas concentram os formadores de opinião de todo um determinado segmento.

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E se eu te provar que, com valores muito inferiores aos investidos em feiras, sua empresa consegue atingir do mesmo modo os mesmos formadores de opinião do seu segmento?

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